Família:
Responsável:
Moser
Andrey Taffner

 

Família Moser

 

Pesquisa de Dom Hilário Moser

MOSER - Este nome costuma ser entendido como significando "morador do prado, da campina", isto é, do campo, indicando com isso que a agricultura era a ocupação dos primeiros portadores desse nome. Um antigo membro dessa família era conhecido como Ulrick von Seedorf (que usava o sobrenome de Moser ou, em latim, Mosarius), cavaleiro, que viveu no Cantão de Berna, Suíça, num lugar chamado Moosedorf, em 1242. Sabe-se de pessoas com o nome Moser que residiam na Suíça pela existência de descrições de brasões de armas medievais. Existiam também brasões de armas de pessoas com o nome Moser na Prússia, na França e no Palatinato. Assim, os Moser eram provavelmente descendentes de tribos germano-teutônicas que, pressionadas pelos hunos provenientes das estepes da Ásia, venceram as legiões romanas aproximadamente em 375-400 D. C. e tomaram conta da maior parte do que atualmente é a Europa.

Este nome de família, atualmente presente nos países europeus da Alemanha, Austria, Suíça e França, durante séculos foi sempre pronunciado como Môser. Também parece que esta é a pronúncia predominante em outros países. Foi na região de Pine, ao norte de Trento, que se passou a pronunciar Mosér. A variante Mosele é típica da Valsugana. Todavia, nas colônias da América do Norte, não era incomum encontrar o nome pronunciado como Mosier, Moshier, Messer, Musser, Mosser, Mozier, Musier, Mouser, Mosar, Mouse, Mozer, Mosir, etc. Estas variantes eram devidas provavelmente a erros de transcrição e à dificuldade dos ingleses pronunciarem corretamente um nome de origem alemã.

Muitos Moser foram da Áustria para a Itália, sobretudo para as regiões de Alto Adige e Trento - famoso Tirol - região que ora pertenceu à Áustria ora à Itália, passando a pertencer definitivamente à Itália no fim da guerra de 1914-1918.

Segundo informa Jordanus in Dem Mose nas Fontes Rerum Berenaium, os Moser seriam uma família camponesa, livre, cujo primeiro registro documentado consta de arquivos anteriores a 1275. Daí que os Moser pertenceriam às famílias mais antigas da Suíça e, pela imigração, se ramificaram pela Áustria e Alemanha (séculos XVII e XVIII), como também pela América do Norte e do Sul (séculos XVIII e XIX).

Como o Brasão Moser indica, Moser é nome referente ao ambiente em que os portadores do nome viviam. Assim, Moser derivaria do alemão Moos, que significa musgo. Moser pode ter também origem ligada a algum lugar onde os portadores do nome possuíam terras. Havia muitas cidades e vilas chamadas de Moos, e quem era originário dali e passou a residir em outro lugar era chamado de Moser. Moser poderia ter também origem ocupacional, e então derivaria de Mus (existe mesmo em alemão esta palavra) mingau, pasta e também vegetais: seria um mercador que lida com vegetais ou então alguém que seria cozinheiro. O fato é que o nome Moser é encontrado em velhos documentos datados do século XIV. Um senhor chamado Fridebolt von dem Mose era um morador da cidade da suíça de Schaffhausen no ano de 1336. (Cf PAULO MOSER, o Filho do Colono, Vozes, Petrópolis, 1999, pp. 77-78).

BRASÃO

O brasão Moser tem várias representações. Em quase todas o elemento central são três plantas de taboa, facilmente encontradas em brejos.
Em Treze Tílias/SC (colonizada por austríacos-tiroleses), conversando com Conrado Moser, escultor, me mostrou um brasão de armas dos Moser que representa um banhado com três plantas de taboa (cuja flor parece um limpador de garrafas, marrom) e me dizia que isso se explica porque Moser significaria o habitante das paludes, dos banhados. Daí também viria o nome do Rio Mosele, na Alemanha. De fato, em alemão, há a palavra moor, que significa pântano, e também moos, que significa musgo, como vimos acima. De qualquer forma, parece que o nome Moser tem sua origem ligada ao solo, à terra, onde os portadores do nome moravam ou trabalhavam, ou também ao tipo de trabalho que exerciam, mas sempre ligado ao solo.
Já vi também um brasão Moser cujo elemento central é um cabrito montês empinado. Creio que se refere aos Moser que moram nas montanhas do Trentino (Le Dolomiti), mas penso que não tem nada a ver com a origem do nome Moser. (Dom Hílário).

"MOSER" EM 1875-1876
Todos da Província de Trento. No Brasil, ocuparam os lotes indicados abaixo. A segunda leva de imigrantes, 34 famílias, chegadas ao Brasil no navio (brigue) Figueira que aportou em Itajaí no dia 15 de setembro de 1875, ocuparam o chamado Caminho (Picada) de Rodeio. Não todos os citados abaixo estão incluídos nesse conjunto. Os de Guaricanas, por exemplo, pelo que se sabe, só chegaram em 1876.

(Cf RENZO M. ROSSELLI, Vincere o Morire. Contadini trentini (veneti e lombardi) nelle foreste brasiliane, pp. 605-632; PAULO MOSER, O Filho do Colono, Vozes, Petrópolis, 1999, pp. 78-82).

CAMINHO DE RODEIO (Picada de Rodeio)

Lote 65 - 1 º morador: Giacomo Moser, de Serso, casado com Francesca Furlani, bisavô de Fr. Aantônio Moser. - 2º morador: Pietro Moser Filho, de Serso, casado com Modesta Tambosi.

Lote 70 - Augusto Moser , de Pine ou de Serso.

Lote 100 - 2º morador: Antonio Moser I, de Pine.

Lote 102 - Agostino Moser, de Pine, filho de Antonio Moser.

Lote 103 - 1 º morador: Antonio Moser II, de Pine, filho de Antonio Moser. - 2º morador: Giuseppe Moser , de Pine, filho de Antonio Moser

Lote 118 - 2º morador: Pietro Moser, de Pergine ou de Serso, filho de Giacomo, de Serso, ou de Giacomo, de Levico Terme

SÃO PEDRINHO VELHO

Lote 4 - 2º morador: NicoIò Moser, de Serso, nascido em 01.11.1843, casado com Massimina Fiamoncini.

GUARICANAS (Via de Colonização italiana-tirolesa localizada em Ascurra)

Lote 9 - Francesco Moser, de Serso.

Lote 11- Beniamino Moser" , de Serso.

Lote 38 - Fortunato Moser, de ?

RIO DOS CEDROS - ESTRADA DE POMERANOS

Lotes 6 e 8 - Francesco (deve ser Fortunato) Moser, de Pine (Renzo M. Rosselli fala também do lote 64, Linha Pomerode, Valda).

RIO DOS CEDROS - TIROLESES

Lote 4 - 2º morador: Manuele Moser, de Civezzano.

Lote 7 - 1 º morador: Augusto Moser, de Civezzano, filho de Francesco Moser. - 2º morador: Massimiliano Moser, talvez de Civezzano.

Lote 17 - 2º morador: Francesco Moser, sobrinho, de?

Lote20 - 2º morador: Gioachino Moser, de ?

Lote 25 – 2º morador: Francesco Moser, de Civezzano.

Lote 31 - 2º morador: Emanuele Moser, de Civezzano, filho de Francesco Moser

Lote 69 - Giachino Moser, de ?

BISAVÓS PATERNOS

Os bisavós paternos BORTOLO MOSER e MARIANNA LAZZARI eram de Serso, distrito de Trento, Tirol, Áustria. Os filhos - NICOLÔ, FRANCESCO, BENIAMINO, FORTUNA TO GIUSEPPE e MARIA - vieram para o Brasil em 1876, num navio francês. Esses Moser e outros imigrantes vindos ao Brasil a partir de 1876 foram todos fixados em Guaricanas. A demarcação da colônia abrangia 63 lotes, contendo cada um 200.000 metros quadrados.

Os primeiros moradores de Guaricanas foram Antonio Lanznaster casado com Maria Moser, e o filho Stefano, nascido no mar ao vir para o Brasil. Antonio Lanznaster era filho de Antonio Lanznaster e Crescência Lanznaster. Maria Moser era filha de Bortolo Moser e Marianna Lazzari. Antonio Lanznaster é considerado o fundador de Guaricanas.

Antonio Lanznaster recebeu o título de sua propriedade das mãos do próprio Dr. Blumenau, o Lote 1-A, com área de 180.000 metros quadrados, pelo qual pagou Rs. 180$000. Da Direção da Colônia Blumenau recebeu em ferramentas, auxílios e outros, a importância de Rs. 230$000.

Os Lanznaster-Moser se estabeleceram em Guaricanas em meados de setembro de 1876. Ali o casal teve mais 6 filhos, como se dirá oportunamente. Antonio Lanznaster, homem de iniciativas, foi designado Inspetor de Quarteirão, portanto, o homem de confiança da Direção da Colônia Blumenau. Mais tarde, o filho Stefano substituiu o pai no cargo de Inspetor de Quarteirão e foi o primeiro Juiz de Paz de Ascurra, quando de sua criação em 1919.

Além de Antonio Lanznaster e Maria Moser, foram enviados para Guaricanas os irmãos dela: Beniamino Moser, a quem coube o Lote 11, tendo recebido Rs. 115$380;

Francesco Moser, a quem coube o Lote 9 (não consta quanto recebeu em Rs.);

Fortunato Giuseppe Moser (a quem Renzo M. Rosselli atribui o Lote 38, mas José E.

Finardi o atribui a Pedro Castellani, que teria recebido Rs. 241$280); e Nicolò Moser (ignora-se o lote), mas este, pouco tempo depois, deixou Guaricanas e comprou o Lote 4 em Rodeio - São Pedrinho Velho, onde se fixou. (Cf JOSÉ E. FINARDI, Colonização Italiana de Ascurra 1876-1976, pp. 64-67, 190-191).

AVÓS PATERNOS

NICOLÒ MOSER E MAXIMINA FIAMONCINI

NICOLÒ (Andrea Nicola) nasceu no dia 10 de novembro de 1843 em Serso (onde também foi batizado). Veio para o Brasil em 1876 e se fixou em Guaricanas, mas logo foi morar em Rodeio - São Pedrinho Velho, ocupando o Lote 4, comprado de Manuel Stiz. Casou em Blumenau no dia 21 de abril de 1878 com Masemina (Maximina) Fiamoncini: ele com 34 anos, ela com 20 anos. Presidiu o casamento o Pe. José Maria Jacobs. Mauro Natale e Giuseppe Venturi foram testemunhas (cf Registro de Casamentos da Paróquia de São Paulo Apóstolo, de Blumenau: Livro 01, folhas 55, número 11).

MASSIMINA nasceu em Matarello (onde também foi batizada), Trento, em 1858. Os pais de eram Bernardo Fiamoncini, falecido em 1908, com 86 anos, e Magda (Margarita?) Frissera, falecida em 1898. Eram de Matarello e vieram para o Brasil em 1º de novembro de 1875, junto com seus 4 filhos: Margarita (Ita), casada com Ernesto Bertoldi, de Pomeranos; Filomena, casada com Emanuele Fronza; Mafalda, casada com

Giuseppe Fronza; Giovanni Batista (Titi), falecido em 1936, casado com Vitoria Sardagna, falecida em 1943; Giuseppe, casado com Domenica Carlini. Nicolõ faleceu em 10 de fevereiro de 1929, com 85 anos. Massimina faleceu em 18 de abril de 1909, com 51 anos. O casal tinha ingressado na Ordem Terceira de São Francisco em 22 de julho de 1888.
Nicolà e Massimina deixaram os seguintes filhos:
MELANIA, nascida em 9 de agosto de 1879. Casada com Ludovico Giovanella, foram morar em Forcação e tiveram 8 filhos:
1. Rodolfo, casado com Maria Girardi 2. Joaquim, casado com Rosalia Sandri 3. Germano, casado com Nair.....7 4. Serafim, solteiro 5. Emesto, casado com Amabile Buzzi 6. Hermínio, casado com Carolina Girardi 7. Ana, casada com Alessio Pasquali 8. Elza, casada com Leopoldo Buzzi

MASSIMINO, nascido em 19 (137) de dezembro de 1880. Casado com Maria Rossi, fixaram-se em São Pedrinho e tiveram l2 filhos:
1. Ana, casada com Angelo Odelli 2. Anice, casada com Germà.no Vendrami 3. Joaquim, casado com Maria Zermiani 4. Germano... 7 5. Eleta, casada com Tercílio Uller 6. Ser afina, casada com Calixto Moser 7. Libera.....7 8. Mário, casado com Gertrude Vitoria Salvador 9. Leandro, casado com Esperança Conzatti 10. Anastácia, casada com Gabriel Tambosi 11. Faustino, casado com Hilda Ostrowski 12. Ercílio, casado com Hilda Sardagna Os pais de Maria Rossi foram Giuseppe Rossi, falecido em 1910, e Modesta Scot, de Trento, Besenello, vindos ao Brasil em 1876, ocupando o lote 8 da Linha São Pedrinho Velho. Vieram com 2 filhos: Lucia, casada com Albino Noriller, e Primo, casado coro Fortunata Pintarelli. Outras 2 filhas nasceram aqui: Rosina, casada com Giovanni Tonon, e Maria, casada com Maximino Moser. Modesta, falecido o marido, foi para Pastagem e morreu na casa de Giovanni Tonon.
SÍLVIO, nascido em 29 de dezembro de 1882. Casado com Maria (Marietta) Valle, moraram em São Pedrinho e tiveram 8 filhos:
1. Inocenta, casada com João Girelli 2. Daniel, casado com Amabile Furlani 3. Ida 4. Silvestre, casada com Ersilia Stolf 5. Regina, casada com Alberto Furlani 6. Serafino, casado com Amolda Noriller 7. Natalina, casada com Fedele Frainer 8. Sílvio, casado com Gertrudes Filagrana

RODOLFO (Adolfo) nascido em 7 de abril de 1884. Casado com DOMENICA MOSER, nascida em 2 de junho de 1888, moraram em São Pedrinho e, em 1930, foram para Rio dos Cedros. O casamento civil foi celebrado em Rodeio no dia 18 de julho de 1912: ele com 28 anos, ela com 24. Foram testemunhas: Massimiliano Mengarda e Achill von Gilsa. Juiz de Paz: Giuseppe Sevignani. (Cf Registro de Casamentos, Blumenau, Livro 07, folhas 26, número 57). Tiveram 10 filhos:
1. Natália, nascida em 1913 e falecida em 1921? (morreu com 9 anos).
2. Inês, nascida em 12 de outubro de 1915, solteira, e falecida em 19 de agosto de 2006 3. Germiliano, nascido em 12 de outubro de 1917, casado com Alma Osti 4. Alceste, nascido em 6 de setembro de 1919 e falecido em 19 de outubro de 1934 5. Vittorino, nascido em 11 de julho de 1921, casado com Veneranda Berti, falecido em 4 de novembro de 1982 6. Maria, nascida em 22 de abril de 1923 e falecida em 6 de setembro de 1934 7. Avelino, nascido em 4 de abril de 1925, casado com Leopolda Zermiani, falecida em 26 de dezembro de 2005 8. Otávio, nascido em 26 de fevereiro de 1927 e falecido em 7 de março de 1929.
9. Cecília, nascida em 28 de abril de 1929, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo 10. Hilário, nascido em 2 de dezembro de 1931, Salesiano, Bispo Rodolfo faleceu em 7 de janeiro de 1955; Domenica em 4 de maio de 1979.

IDA, nascida em 5 de fevereiro de 1887. Casada com Luiz Giovanella, foram morar em Pomeranos e tiveram 9 filhos:
1. Faustino, casado com Natalia Capraro 2. Regina, casada com Mario Trentini 3. Mário, casado com Ana Negri 4. Bleta, casada com Amado Foch 5. Fiore, casado com Adelaide Dorigatti 6. Maria, casada com Otavio Tafner 7. Álida, solteira 8. Silvino, casado com Olinda Negri 9. Arceste, casado com Esperança Mattedi

GUIDO, nascido em 9 de novembro de 1889 e falecido em 14 de abril de 1898.

AMADEO, nascido em 15 de junho de 1890. Casado com Maria Noriler, foram morar em Houpava e tiveram 1 filha:
1. Alma, casada com Fausto Baldo

MARIA, nascida em 24 de maio de 1892. Casada com Alberto Fronza, foram morar em Diamante e tiveram 4 filhos:
1. Lea, casada com Giuseppe Moser 2. Egidio, casado com Miranda Zermiani 3. Alma?
4. Ana, casada com Aristides Felippi

ELIGIO, nascido em 25 de junho de 1894. Casado com Maria Cechet nascida em 24 de novembro de 1898, tiveram 2 filhos:
1. Enedi, nascida em 28 de junho de 1938, casada com Clemente R. Farias, nascido em 3 de novembro de 1933, cujas filhas são Neusa, nascida em 23 de outubro de 1966 e Simone, nascida em 5 de março de 1976 2. Eda, casada com Gercino Dias, cujos filhos são Celio, lara, Soraia e Karin.
Elígio faleceu em Rio do Sul em 22 de maio de 1991.

LUDOVICO, nascido em 27 de março de 1897. Casou com Honorata Moser em 1º de julho de 1916 (?), nascida em 9 de fevereiro de 1895, filha de Agostinho Moser. O casal se fixou em São Pedrinho e tiveram 8 filhos:
1. Helena, nascida em 7 de junho de 1920, casou com Leandro Scoz 2. Arturo, nascido em 18 de julho de 1924, casou com Maria Pegoretti, nascida em 25 de junho de 1925 3. Lucínio, nascido em 4 de junho de 1928, casou com Julieta Felippi Moser, nascida em 23 de julho de 1932 4. Guido, nascido em 17 de outubro de 1931, casou com Irma Pegoretti e faleceu em 7 de outubro de 1992 5. Ana Maria, nascida em 5 de fevereiro de 1936, casou com João Ostrowski 6. Teodoro 7. Giovanni 8. Arturo Ludovico faleceu em 28 de agosto de 1972, C-Dm 75 anos, 5 meses e 1 dia. Honorata faleceu em 10 de julho de 1970, com 75 anos, 5 meses.e 1 dia.

NOTA: Numa cademetinha do nonno Nicola, onde .ele escrevia o nome dos filhos e a data de seu nascimento e morte, consta uma certa REGINA VALE, nascida em 9 de junho de 1887 e falecida em 9 de outubro de 1890: quem será? - Sobre a data de nascimento do Papai, 1884, o nono escreveu 1885. Deve ser engano, pois se papai casou em 1912 com 28 anos, só podia ter nascido em 1884.

IRMÃOS DE NICOLÓ MOSER

FRANCESCO nasceu em 1852. Seu lugar de nascimento seria Bronzolo, Alto Adige (Cf José E. Finardi, Colonização Italiana de Ascurra 1876-1976, pp. 190 e 191). Casado em 7() de julho de 1878 com Maria Grava, natural de Revine, Trento, fixaram-se no Lote 9 em Guaricanas e tiveram 10 filhos:
1. Alberto, nascido em 13.4.1882 2. Anna 3. Teodofo 4. Emilio 5. Ermenegildo 6. Rodolfo 7. Alfredo 8. Maria 9. Amália 10. Paulo Francesco faleceu em 44e.dbtii de 1914, cOM 62 anos.

BENIAMINO nasceu em 1849. Casou com Regina Pisetta em 21 de abril de 1878. Ela nasceu em Fornace, Trento, filha de Domenico Pisetta e Marianna Gili (segundo José Finardi, Beniamino seria natural de Bronzolo, Alto Adige). Foram morar no Lote 11 em Guaricanas e tiveram 10 (11?) filhos:
1. Colomba, nascida em 22.11.1879 2. Iluminato, nascido em 30.5.1881 3. Emanuele, nascido em 7.2.1883 4. Ermínia, nascida em 17.2.1885 5. Irene, nascida em 14.4.1886 6. Leone, nascido em 20.10.1888 7. Silvestre, nascido em 1889 8. Maria, nascido em 1890 9. Virginia, nascida em 13.11.1891, casou em Rodeio em 18.11.1914 com Paulo Ledra 10. Erminio, nascido em 1897, faleceu em 30.6.1908, com 59 anos 11. Paulo???
Beniamino faleceu em 1908.

FORTUNA TO GIUSEPPE nasceu em 5 de janeiro de 1851. Em Guaricanas ocupou o Lote 38 (segundo M. Rosselli; segundo J. Finardi, p. 67, o Lote 38 teria sido de Pedro Castellani, que o teria comprado por 241$280). Falava alemão e, por isso, quis morar entre descendentes de alemães. Faleceu em 17 de agosto de 1896, afogado no rio, perto de Timbó; foi sepultado no cemitério local no alto da colina. Casou com Anna Dorothea Christina Holstein, filha de Jacob Christiano Holstein e de Bertha H. Schwartz: ele, nascido em 1º de fevereiro de 1853 e falecido em 16 de dezembro de 1931; ela, nascida em 8 de março de 1859 e falecida em 22 de novembro de 1931. Fortunato e Anna Dorothea tiveram 9 filhos:
1. Ana 2. Maria 3. Vitoria 4. Rosa 5. Ida 6. Herminio 7. Alberto 8. Rodolfo 9. Leopoldo (netos: Rolando e Cordula)

MARIA veio da Itália casada com Antônio Lanznaster. Como já foi assinalado, foram os primeiros moradores de Guaricanas, ocuparam o Lote l-A e tiveram 7 filhos:
1. Stefano, nascido no mar, em águas brasileiras, em 19 de agosto de 1876 2. Maria, casada com Giuseppe Darolt 3. Filomena, casada com Giovanni Fistarol, pais do Pe. Virgínio Fistaro!, Salesiano 4. Giuseppa Fortunata, freira 5. Anna Maria, freira 6. Giuseppe???

AVÓS MATERNOS

ANTONIO MOSER e DOMENICA PASQUALINI (10 casamento) Tiveram 5 filhos:
1. DOMENICA, casada com Rodolfo Moser, Rodeio 2. GIULIA, casada com Hermann Kisner , Rodeio 3. RAF AELE, casado com Maria Fiamoncini , Rodeio 4. MARCELO, casado com Maria Floriani e depois com Carolina Fiamoncini, Rodeio 5. IRENE, Irmã Vitália, Congr. da Divina Providência, Blumenau

ANTONIO MOSER e LUCIA DEMATTÊ (2° casamento) Tiveram mais 6 filhos:
6. ERMINIO, casado com Madalena Cimardi, Rodeio 7. MARIA, nascida em Rodeio em 13 de julho de 1893 e falecida em Rodeio (?) em 10 de junho de 19...? Casou com Genoino Beninca, nascido em Rodeio em 8 de julho de 1893 e falecido em 2 de fevereiro de 1960. Ele era filho de Pasquale Beninca e Maria, que tiveram um filho chamado Leopoldo Beninca, nascido em 10 de abril de 1916 e falecido em 28 de abril de 1988 8. GIACOMO, casado com Maria Noriler, Joinville 9. VINCENZO, casado com Maria Frainer, Rodeio.
10. GIULIO, casado com Antonieta...?, depois com Maria Pegoretti, depois com Amália Pannini, Rodeio 11. SPERANZA, casada com Jovêncio dos Santos, Gaspar

IRMÃOS DE ANTONIO MOSER

LUIGI casou com Domenica Tamanini.
Tiveram 4 filhos:
1. Berto 2. Ana 3. Una 4. Otilio

GIUSEPPE nasceu em 1864 e casou em 1889 com Monica Lortgo, nascida em 1868.
Tiveram 6 filhos:
1. José, batizado em 10 de dezembro de 1890 2. Giovanni (Giovenale) 3. Cadota 4. Sibila 5. Petronila 6. Terezinha

AGOSTINO (pai da Tia Honorata e avô matemo do Lucínio), nasceu e foi batizado em Alto Pine, Trento, em 1855. Era filho de Antonio (Toni Toni) e Domenica Madre (bisavós do Lucínio). Casou em primeiro casamento com Rosa Domenica Pasqualini, filha de Antonio Pasqualini e Ursula Baldessari, em 26 de abril de 1877, em Blumenau: ele com 21 anos e ela com 18, natural de Trento e ali batizada. O casamento foi presidido pelo Pe. José Maria Jacobs, e foram testemunhas Antonio Moser e Domenica Moser (Cf Livro de Casamentos da Paróquia São Paulo Apóstolo, de Blumenau: Livro 01, folhas 38, número 15). Rosa Domenica Pasqualini nasceu em 1859 e faleceu em 22 de abril de 1909, com 50 anos. - Casou em segundo casamento com Angela Conzatti Adami (Graziosa), viúva de Grazioso Conzatti (?), falecida em 2 de outubro de 1913, com 63 anos. - Casou em terceiro casamento com Rosa Tonolli (Bortola), viúva de Bortolo Filagrana e faleceu em 2 de agosto de 1929, com 73 anos. Agostinho faleceu em 28 de maio de 1934, com 79 anos.

Conheça também a história da família Moser na Suíça! - www.familiamozer.xpg.com.br



Desenvolvido por: Renan Taffner e Andrey Taffner
Agradecimentos: Marcel L. Zanluca